terça-feira, 31 de agosto de 2010

QUANTAS VEZES VOCÊ JÁ SE SENTIU ASSIM?

PARA PENSAR:

“A simples introdução dos meios e das tecnologias na escola pode ser a forma mais enganosa de ocultar seus problemas de fundo sob a égide da modernização tecnológica. O desafio é como inserir na escola um ecossistema comunicativo que contemple ao mesmo tempo: experiências culturais heterogêneas, o entorno das novas tecnologias da informação e da comunicação, além de configurar o espaço educacional como um lugar onde o processo de aprendizagem conserve seu encanto”.
Jesús Martín Barbero
 
 

domingo, 22 de agosto de 2010

O CELULAR E A ESCOLA: UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO

Projeto usa celulares de forma criativa e integrada ao processo pedagógico

Iniciado em 2007 e relançado em outubro de 2008, o projeto Minha Vida Mobile - MVMOB busca promover a convergência da cultura com a tecnologia e a educação, integrando o conceito de mobilidade e incentivando a produção de audiovisual no ambiente escolar.
Projeto usa celulares de forma criativa e integrada ao processo pedagógico
A partir da linguagem audiovisual celular pode ser usado para trabalhar conteúdos da escola
Iniciado em 2007 e relançado em outubro de 2008, o projeto Minha Vida Mobile - MVMOB busca promover a convergência da cultura com a tecnologia e a educação, integrando o conceito de mobilidade e incentivando a produção de audiovisual no ambiente escolar.
“Vivemos em uma geração mobile. Já que o celular faz parte do cotidiano escolar, que ele seja usado a favor dela. O MVMOB tem como eixo o uso de tecnologias móveis e seu impacto sobre a transmissão de conhecimentos na escola através de uma linguagem audiovisual (vídeo, áudio e foto)”, explica o jornalista e idealizador do projeto Wagner Merije.
Por meio de oficinas, o projeto, apoiado pela operadora Vivo, busca que estudantes do Ensino Médio se apropriarem da linguagem audiovisual. Os jovens aprendem como organizar um roteiro, gravar e editar vídeos, por exemplo. “O objetivo das oficinas é despertar para a produção de audiovisual e que todos os participantes estejam mais habilitados a produzir e compartilhar conteúdos”, explica Merije.

“Nós já usamos o celular para filmar, fazer fotos. Mas aprender a técnica é mais interessante, pois você pode produzir coisas mais incrementadas. Aprendi um pouco sobre enquadramentos, planos, efeitos, edição, roteiro”, diz Juliana Barbosa, estudante da Escola Municipal Antonio Faustino da Silva, da cidade de Juiz de Fora (MG).
Juliana participou do vídeo Racismo, que é um dos finalistas do concurso que o MVMOB está organizando para premiar as melhores produções, as escolas mais participativas e os professores mais interessados em utilizar a tecnologia móvel nas escolas. O resultado do concurso estará disponível a partir do dia 9 de setembro no site do programa.
“No começo encontramos resistência de algumas escolas e professores em participarem do projeto, ainda mais depois da lei que proíbe o uso de celular nas salas de aulas. Os professores não dominam muito bem as novas tecnologias, por isso ficam muito inseguros em usá-los e não percebem como é importante essa aproximação com o universo jovem. O que queremos é a ressignificação desse aparelho. Aproveitá-lo com uma ferramenta de construção de pensamento”, destaca o idealizador do projeto
A comunidade do MVMOB conta com 435 cadastrados. No site, são mais de 200 vídeos, 400 fotografias e 100 peças de áudio publicadas. Em Minas Gerais, a equipe do MVMOB já realizou mais de 30 oficinas em diferentes cidades como Belo Horizonte, Tiradentes, Ouro Preto, Contagem, Sabará, Juiz de Fora, Betim, Nova Lima, Lagoa Santa e Brumadinho.

Fonte: Portal Aprendiz/ Texto: Vivian Lobato/ Foto: Wagner Merije

Bombando com o BITSTRIPS

       Olá galera, gostaria de dividir com vocês uma tirinha que fiz usando um programa super simples que está disponível no site http://www.bitstrips.com/ e possibilita aos usuários o uso de ferramentas para criar personagens, cenários e cenas.
Abaixo uma pequena mostra do potencial do site que oferece também a possibilidade de mudar a posição da cabeça, corpo, olhos, além de dar movimento ao personagem. 




domingo, 15 de agosto de 2010

Another Brick in the Wall

O clássico de Pink Floyd levanta até hoje várias discussões importantes sobre a escola. Qual sua opinião sobre este vídeo?


sábado, 14 de agosto de 2010

INTERNET & EDUCAÇÃO

Primeira vez no blog? Assista ao vídeo e comece, junto comigo, suas reflexões:

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: CHEGOU A HORA!

Estou começando as discussões do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Entre os tópicos que considero importante, meu foco inicial será o "Planejamento de formação dos professores para o uso das mídias". Por este motivo, os posts se relacionarão com assuntos relacionados a este tema.
Como reflexão inicial, gostaria de postar um trecho de um texto de José Manuel Moran, retirado do site http://www.eca.usp.br/prof/moran/ que fala sobre A ESCOLA QUE DESEJAMOS E SEUS DESAFIOS:
Diz o autor:
"Há um descompasso crescente entre os modelos tradicionais de ensino e as novas possibilidades que a sociedade já desenvolve informalmente e que as tecnologias atuais permitem.   A maior parte do que se ensina não é percebido pelos alunos como significativo.
Uma boa escola depende fundamentalmente de contar com gestores e educadores bem preparados, remunerados, motivados e que possuam comprovada competência intelectual, emocional, comunicacional e ética. Sem bons gestores e professores nenhum projeto pedagógico será interessante, inovador. Não há tecnologias avançadas que salvem maus profissionais.
São poucos os educadores e gestores pró-ativos, inovadores, que gostam de aprender e que conseguem por em prática o que aprendem. Temos muitos profissionais que preferem repetir modelos, obedecer, seguir padrões, que demoram para avançar. São mais os que adotam uma postura dependente do que os autônomos, criativos, pró-ativos. Sem pessoas autônomas é mito difícil ter uma escola diferente, mais próxima dos alunos que já nasceram com a Internet e o celular.

Uma boa escola precisa de professores mediadores de processos de  aprendizagem vivos, criativos, experimentadores, presenciais-virtuais. De professores menos “falantes”, mais orientadores; de menos aulas informativas e mais atividades de pesquisa, experimentação, desafios projetos."

Nossas escolas estão abertas à mudança? O que nos falta para transformar estes espaços em ambientes colaborativos de aprendizagem?